domingo, 31 de julho de 2011

Me dói estar só,
mais uma vez só
com esta solidão silenciosa,
sufocante, cinza;
onde quero dizer tanto,
mas as palavras me sobram
e se perdem, se
perdem, se
perdem.

Me dói ser só,
não ter ninguém para chamar de
companheiro.
Tento rabiscar versos e
todos saem mal feitos.
As paredes desse quarto azul
me espremem.
E eu morro só, e eu
morro só, e
eu morro só,
morro só.

Me dói ser só,
estar só;
me dói esta aguda solidão
destes versos que brotam-me
no escuro desta madrugada

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